domingo, 10 de outubro de 2010

Tropa de Elite 2

Fui assistir o filme Tropa de Elite 2. Gostei do filme e acho que o bicho vai pegar. Uma crítica séria ao sistema político brasileito. De fato, o velho capitão Nascimento tem pela frente um adversário mais forte e poderoso, o Estado. Que além de apoiar a violência, utilizá-a como indústria do voto. Estamos a véspera do segundo turno. Elegeremos em breve o presidente do Brasil. O filme veio em boa hora e nos ajuda a entender um pouco o cenário político do nosso país. O diretor do filme José Padilha teve coragem de abordar um tema perigoso, o domínio das milicias nos morros do Rio de Janeiro, agenciada pelo poder público. Apesar do alerta inicial, que diz que é apenas uma obra de ficção, o filme retrata a realidade brasileira. Temos uma país lindo e maravilhoso, mas temos que lutar muito para a construção de um país mais justo. Há muito corrupção e esquemas perversos que desmoralizam a política brasileira. Não temos muito capitães Nascimentos para afrontar os esquemas de corrupção e violência, mas cada um de nós pode fazer sua parte, não através de armas, mas através de atitudes e posturas que possam fazer a diferença. No dia 31 de outubro é mais uma oportunidade que temos de votar, quem sabe aqui uma oportunidade para dizer um basta aos corruptos, aos que carregam dinheiro na cueca, aos que promovem a corrupção, de dizer não aos velhos políticos que não contribuíram em nada para a história da nossa nação e que envergonharam as cores da nossa Bandeira. Chega, estou um pouco cansado desta palhaçada toda. Chegou a hora de dizer um basta a estes protagonistas da violência, da corrupção, da roubalheira, das mentiras, da falta de ética. Quem ainda não assitiu, assita, vale a pena.

segunda-feira, 23 de junho de 2008

Como solucionar conflitos

APRENDENDO COM CRISTO[1]:
COMO RESOLVER OS CONFLITOS NA VIDA COMUNITÁRIA
Mateus 18. 1-35


INTRODUÇÃO: Estou fazendo uma série de sermão intitulada: APRENDENDO COM CRISTO. Em nossas reflexões fizemos algumas considerações de como Jesus nos ajuda a superar nossas limitações, as adversidades da vida, aprendemos com Cristo como podemos superar uma religiosidade do desencanto e hoje gostaria de compartilhar com os irmãos como Jesus nos ensina a resolver os conflitos que surgem dentro da comunidade de fé.
Para tanto, vamos estudar o capítulo 18 de Mateus, que ao meu modo de ver trata esta questão de forma muito específica.
Faremos a abordagem de duas maneiras:

1. Primeiramente, veremos o que coloca em risco a comunhão na Igreja, em outras palavras, veremos quais são os conflitos que podem afetar a unidade, a paz, a vida e a comunhão da Igreja. Nossa atenção, portanto, recairá sobre algumas atitudes que o texto nos apresenta que pode fazer com que a comunidade de fé se descaracterize em sua identidade.

2. Segundo, veremos como Jesus soluciona os conflitos existentes. Neste sentido, entendo que Jesus mostra que a comunidade não está incólume de enfrentar ou até mesmo gerar os seus conflitos, mas sobretudo, a comunidade tem condições de solucionar os problemas que surgem ao longo da construção da sua identidade.

Hoje, pela manhã concentrarei minha atenção naquilo que produz os conflitos na vida comunitária e à noite mostrarei como Jesus nos ensina a superar os conflitos na vida da Igreja.
Antes, de analisar as atitudes que geram conflitos na comunidade de fé, gostaria de fazer algumas considerações que julgo importante:

1. A IGREJA ENQUANTO COMUNIDADE DE FÉ NÃO ESTÁ INCÓLUME DOS CONFLITOS DE RELACIONAMENTOS: conquanto sejamos cristãos regenerados, podemos ser protagonistas dos conflitos que surgem na vida da Igreja. Podemos ser tocados por sentimentos que não sejam os sentimentos de pessoas que não tiveram um encontro real com Cristo. Podemos estar aqui, mas podemos não estar comprometidos com a comunhão da Igreja.

2. A IGREJA ENQUANTO COMUNIDADE DE FÉ PODE NÃO CUMPRIR O SEU PAPEL COMO TAL: explico: A Igreja enquanto comunidade de fé, pode não viver esta realidade em sua essência, mas talvez em sua aparência. Pode ser que a Igreja como tal não seja um lugar de comunhão, de paz, de restauração, mas palco de disputas, rivalidades, problemas e crises.

3. A IGREJA ENQUANTO COMUNIDADE DE FÉ PODE SER UM LUGAR EM QUE SE PREVALEÇE ATITUDES DESTRUTIVAS: Mateus mostra isto acontecendo na vida dos discípulos. Eles que haviam experimentado a graça de estar com Jesus, de andar com Jesus, de ouvir as palavras do Mestre, agora revelam atitudes antagônicas ao Reino de Deus. Eles começam a mostrar ambição, rivalidade, ofensa, escândalos e outras coisas.

4. A IGREJA ENQUANTO COMUNIDADE É A COMUNIDADE DESEJADA POR DEUS, v. 10: É a comunidade que está em torno das palavras de Cristo e em torno do Pai. Na comunidade construída, ou originada por Cristo deve se prevalecer a vontade de Deus e não a vontade humana. Na comunidade do Pai deve prevalecer o amor, a humildade, o acolhimento, a restauração, o companherismo, o respeito, a compaixão e o perdão.


Explicação: Com isto em mente, gostaria de centrar minha atenção no capítulo 18 e perceber a importância do texto às nossas vidas. O texto que lemos pode ser considerado uma narrativa única em que Mateus tem como objetivo mostrar a partir das ações de Cristo como pode ser superado os conflitos que surgem nos relacionamentos da comunidade de fé, mas que também, podem ser conflitos que surgem em qualquer relacionamento pessoal.
Podemos sustentar que Mateus 18 é um discurso unitário pela indicação que Mateus faz no capítulo 19.1: “Concluindo Jesus estas palavras”. Outra evidência é que as temáticas estão relacionadas entre si. Elas fazem parte de um único discurso de Cristo, construído a partir da polêmica levantada pelos discípulos que em determinado momento questionaram sobre quem era o maior no Reino dos Céus (18.1).
Mateus parece sugerir que a comunidade dos cristãos é uma comunidade que enfrenta o perigo da ambição, do escândalo, do desprezo, da ofensa, da falta de compaixão, da incapacidade de perdoar. Todos estes problemas colocam em risco a vida da comunidade de fé. Eles podem até fazer com que as pessoas se afastem da vida comunitária (v. 14). A comunidade cristã pode ser abalada por ofensas pessoais e, sobretudo, por ressentimentos, amargura e ódio.


O QUE COLOCA EM RISCO A COMUNHÃO NA IGREJA?

1. O PERIGO DA SUPERIORIDADE, v. 1: este é um perigo que qualquer grupo social enfrenta. Nós podemos desenvolver o senso de superioridade. Os discípulos na caminhada com Cristo começam a enfrentar este sentimento destrutivo. Eles começam a disputar. Eles querem saber que é o maior entre eles.
Os discípulos querem saber quem é o maior entre eles? Maior (meizon: mais forte, o mais importante, o superior). Observem que Jesus não leva em consideração este tipo de questionamento. Ele não está preocupado com a sua capacidade ou não. Não é esta disposição que deve caracterizar a vida dos discípulos ou a comunidade de fé. O primeiro problema que coloca em risco a vida comunitária é o senso de que você não necessita de ninguém. É o sentimento de auto-suficiência.

2. O PERIGO DA OFENSA, v. 6: Tropeçar significa, literalmente, colocar uma pedra no caminho de alguém, ou colocar obstáculo em sua vida. Pode ser entendido como fazer a pessoa cair, ofender alguém ou ainda deixar a pessoa irritada. A palavra tropeço, portanto, pode ser traduzida como ofensa. Qualquer pessoa que ofender alguém, ou fizer alguém errar na comunidade prejudica a vida comunitária.
Nós temos que tomar cuidado para não ferir as pessoas. Somos seres humanos e nos relacionamos com diversas pessoas. Mas, Mateus diz que não podemos ofender aquelas pessoas que estão começando na fé (pequenos), aqueles que são imaturos.
Mateus nos alerta para o perigo de criar obstáculos na vida das pessoas. Às vezes, ofendemos as pessoas com as nossas palavras, com os nossos comentários, com os nossos comportamentos, com as nossas ações.

3. O PERIGO DO DESPREZO, v. 10: A palavra desprezo, literalmente, significa ter um baixo conceito sobre a pessoa, olhar a pessoa com diferença, ou estar por cima dela. Jesus reconhece o perigo de ter uma visão distorcida das pessoas, de julgar as pessoas a ponto de desprezá-la. Quantas vezes, olhamos com olhar de desprezo. Olhamos com indiferença para as pessoas. Não lhe damos o valor que devemos dar. Ou ainda, julgamos acima delas. Desvalorizamos as pessoas, porque não temos uma visão correta delas, porque não as amamos como deveríamos amar.

4. O PERIGO DA INTRIGA, v. 15: hamarthia: errar o alvo. Cometer um erro contra nós, fazer algo contra a nossa vida. Jesus fala do perigo dos relacionamentos destrutivos. Há possibilidade de ofender as pessoas, de fazer com que as pessoas se sintam magoadas, tristes, ofendidas. Quando fazemos algo contra as pessoas estamos errando o alvo. Não éramos para viver desta maneira. Não era para nós vivermos assim.
Jesus com este trecho quer acabar com os maus entendidos dentro da Igreja. Ele não quer que sua comunidade seja um palco de rivalidade, de crises, de conflito, de problemas de relacionamentos.
Atuamos negativamente na vida de alguém, quando:

· Não amamos como deveríamos amar
· Quando ressaltamos apenas os aspectos negativos da sua personalidade: cada um de nós carrega um defeito
· Quando expomos as pessoas publicamente ao ridículo
· Quando menosprezamos
· Quando somos indiferentes
· Quando falamos mal
· Quando não conseguimos mais ouvi-la
· Quando não conseguimos mais sorrir com ela.

5. O PERIGO DE NÃO SE PERDOAR, v. 32-33: Jesus ao falar da parábola do credo incompassivo, fala do perigo de não se exercitar o perdão no contexto da comunidade de fé. Quando não existe perdão, não existe misericórdia, compaixão, amor.
Qualquer pessoa que se dispõe a relacionar-se precisa saber a importância do perdão. Hannah Arendt , no seu livro a Condição humana, descreve a importância do perdão. Ela descreve o poder de perdoar. Ela afirma que existem atos irreversíveis na vida. Ela afirma que uma vez praticado qualquer ato, ele se torna irreversível, ou seja, ele não pode ser suspenso, não há caminho de volta. Daí, a necessidade de perdoar. Sem o perdão estaríamos perpetuamente ligados a um único ato realizado, ou seja, toda ação subseqüente seria paralisada.
Para esta filósofa o contrário do perdão é o desejo de vingança, que por sua vez, clama pela retaliação.
Portanto, ela afirma que o perdão é portanto, a capacidade de eliminar essa recursividade do mal, ou seja, de repetir o erro. O perdão anula o mal e permite a criação de um novo ato. Sem o perdão, o bem é impossível, pois estaríamos na seqüência infinita de reparações, retaliações e vinganças.
Por isso, não podemos pagar o mal com o mal. Se assim fazemos mantemos viva o ciclo destrutivo da maldade que impera na vida das pessoas. A única maneira de estancar a maldade que alguém lança contra a nossa vida é perdoando.
Qual o perigo de não perdoarmos? Corremos o risco de não sermos perdoados por Deus.

CONCLUSÃO DA PRIMEIRA PARTE:

Irmãos, nesta primeira parte, vimos que na comunidade de fé surgem problemas que tentam descaracterizá-la enquanto uma comunidade que vive a comunhão, a paz, o amor, a misericórdia, o perdão.
Vimos os seguintes problemas: 1. o perigo de considerarmos superior aos outros, o perigo de ofendermos as pessoas, 3. o perigo de menosprezarmos as pessoas, o perigo de fazermos com que as pessoas errem o alvo e por último, o perigo de não colocarmos em prática o perdão.
Mas, não gostaria de encerrar esta mensagem apenas apontando os perigos, quero extrair algumas lições sobre estes problemas, para que a noite a gente compreenda o como podemos superá-los.

QUAIS SÃO AS LIÇOES QUE PODEMOS EXTRAIR PARA AS NOSSAS VIDAS? Vejamos algumas considerações

1. Todo conflito que coloca em risco a vida comunitária tem sua origem no ser humano: observem que são os seres humanos os principais protagonistas. Observem que são os discípulos que geram toda a discussão. São os discípulos os protagonistas destes problemas. Lembre-se: DEUS QUER O MELHOR PARA A VIDA DA IGREJA! DEUS QUER QUE TENHAMOS UMA VISÃO CORRETA DAS PESSOAS. DEUS QUER QUE TENHAMOS SENTIMENTOS CORRETOS ACERCA DOS OUTROS. Todo conflito dentro da comunidade da fé é fruto da natureza humana: Deus não deseja que a sua comunidade viva em conflito. Para Deus a comunidade deve ser o lugar do acolhimento, do perdão, do amor, da paz, da tranqüilidade, do fortalecimento da nossa fé.

2. Todo conflito dentro da comunidade de fé coloca em risco a sua identidade: não importa a dimensão e a natureza do conflito, ele sempre colocará em risco a identidade da comunidade e distanciará a comunidade dos propósitos de Deus para ela. Maxweel, no livro: Vencendo com as pessoas – afirma: “Os conflitos são como câncer: quando mais cedo é detectado, maior a possibilidade de ser combatido com sucesso”.

3. Todo conflito dentro da comunidade de fé surge da não observância da Palavra de Deus (v.10): quando não praticamos a Palavra de Deus em nossa vida tropeçamos, literalmente, significa cometer um erro. Quando praticamos a Palavra de Deus buscamos satisfazer a vontade de Deus e não a nossa. O conflito surge justamente quando colocamos em prática a nossa vontade e não a vontade de Deus.

4. Todo conflito coloca em risco o sucesso da comunidade de fé: o sucesso da Igreja depende da maneira como lidamos com as adversidades e as diferenças que cercam as nossas vidas. Qualquer conflito dentro da Igreja coloca em risco o sucesso da Igreja enquanto comunidade de fé.



TEMA: COMO RESOLVER OS CONFLITOS OU PROBLEMAS DE RELACIONAMENTOS DENTRO DA COMUNIDADE DE FÉ?

1. TENHA UMA VISÃO CORRETA DE SI MESMO, 1: são dois problemas que distorcem nossa visão ou que geram conflito dentro da comunidade de fé, conforme o texto. 1. Quando consideramos superiores as pessoas: ou seja, queremos estar acima delas. Achamos que somos os melhores. 2. Quando nos sentimos inferiores. Qualquer uma destas visões significa que estamos construídos uma visão distorcida de nós mesmos. Ninguém dentro da igreja é maior ou menor. Podemos ser mais experiências, mas nunca superior ao outro. Podemos ter mais tempo de vida cristã, mas nunca poderemos ser superior aos outros. Isto não me tornará mais importante diante de Deus. Isto não me levará a um patamar de superioridade. Cristo sempre me verá como filho de Deus.

2. SEJA O QUE CRISTO QUER QUE VOCÊ SEJA, v. 3: Cristo sugere que sejamos como crianças. No texto aparece a palavra converter, que não é metanóia, mudança de mente. Aqui Cristo pede que os discípulos mudem de conduta, de postura, de comportamento, ou seja, que os discípulos sigam o exemplo da criança em sua simplicidade e humildade. Eles deveriam substituir o orgulho que nos leva a se sentir superior pela humildade, que significa rebaixar, ficar abaixo. Se desejamos resolver conflitos dentro da Igreja, se desejamos uma comunidade saudável, precisamos ser o que Cristo quer que sejamos. Devemos nos comportar como Cristo deseja.

3. VALORIZAR AS PESSOAS COMO ELAS REALMENTE SÃO, v. Jesus pede que olhemos para os simples. Que tenhamos respeito para com os simples. A comunidade embora seja a comunidade de Cristo é composta por pessoas simples.
Jesus nos ensina a valorizar as pessoas como ele mesmo valorizou (v.11). Ele restaurou os simples, os que estavam desviados, os que estavam perdidos, aqueles que ninguém valorizava.

4. TOME A INICIATIVA, v. 15: Não importa se você ofendeu ou foi ofendido: Deus espera que você dê o primeiro passo. Não espere a iniciativa da outra pessoa. Talvez ela nunca tome a iniciativa. Rick Warren diz: “Quando a comunhão é prejudicada ou rompida, planeje imediatamente uma conferência de paz. Não fique procrastinando, arrumando desculpas, nem prometa: Dou um jeito nisso um dia desses. Programe um encontro o mais rápido possível. Demoras só aprofundam ressentimentos e pioram a situação. Quando se trata de conflitos, o tempo não cura nada; ele faz que as mágoas se aprofundem” (p. 135).

5. CONFESSE SUA PARTE NO CONFLITO: assuma seus erros. Assuma que você é responsável também pelos problemas. Nenhum conflito de relacionamento é gerado unilateralmente. Se você deseja restaurar um relacionamento, admita seus próprios erros. Admita a sua parte no conflito. Rick Warren, afirma: “a confissão é uma ferramenta poderosa para a reconciliação. Freqüentemente, a forma de lidarmos com um conflito cria um problema ainda maior do que o problema inicial em si. quando você começa admitindo humildemente seus erros, isso neutraliza a raiva da outra pessoa e desarma o seu ataque, porque ela provavelmente esperava que você ficasse na defensiva. Não dê desculpas nem transfira a culpa; apenas confesse sinceramente qualquer participação que você tenha tido no conflito. Aceite a responsabilidade pelos erros e peça perdão” (p.137) .
Tenha coragem de assumir seus erros no conflito.

6. PERDOE DE FORMA ILIMITADA, v. 21-22: para resolver conflitos, para existir harmonia na vida comunitária, para as pessoas se entenderem é preciso perdoar sempre. Perdoar de forma ilimitada. Jesus não nos ensina apenas a perdoar uma única vez, mas todas as vezes que forem necessárias. O perdão não tem limite. Ele está acima de qualquer diferença que nos distancia. Ele é superior as ofensas. Ele neutraliza o ódio, a raiva, o rancor, o ressentimento. Perdoe sempre. Perdoe de forma imitada. Perdoe as pessoas que te ofendeu, perdoe as pessoas que te magoaram, perdoe pessoas que te machucaram.

Perdoar é dar uma oportunidade para a pessoa reconstruir aquilo que ela realmente é. É uma oportunidade para ela mostrar o seu verdadeiro valor. É uma oportunidade que você oferece para a pessoa continuar vivendo na sua vida. É uma oportunidade que você dá para ela reconstruir um relacionamento melhor com você.

Aquele que se dispõe a perdoar as pessoas, obedece o Evangelho de Cristo. Aquele que dispõe a perdoar as pessoas entende que a vida cristã não é uma brincadeira.

7. INVISTA CONTRA O PROBLEMA, NÃO CONTRA A PESSOA, v. 23-27: Observem a parábola do rei compassivo. Ele ajusta a sua causa com o seu credor. Mas, ele não centra a atenção na pessoa, mas sim no problema: “E o senhor daquele servo, compadeceu-se, mando-o embora e perdoou-lhe a dívida” (v. 27). Observe que o rei sentiu compaixão do servo. Ele resolveu o problema centrando sua atenção nas dívidas e não na pessoa. Após a conversa ele sentiu profunda compaixão. Para o bem da comunhão da Igreja, você precisa deixar de lado todo intriga, problemas. Nunca desvalorize a pessoa por conta do problema.

John Maxweel, no seu livro – Vencendo com as pessoas, afirma: “Nunca permita que a situação seja mais importante que o relacionamento”.

CONCLUSÃO:

A Igreja é a não é um ajuntamento de pessoas. Jesus neste capítulo mostra o que pode colocar em risco a identidade da Igreja. Vimos que existem perigos reais: o perigo da superioridade, da ofensa, da mágoa, o perigo de desprezarmos as pessoas, o perigo da falta de perdão. Sobre a Igreja, gostaria que você guardasse três considerações finais:

1. A Igreja antes de tudo é a comunidade de discípulos de Cristo: É Ele que nos guia. É ele que dirige as nossas vidas. Nós somos apenas seus seguidores.
2. A Igreja é a comunidade do Pai: a Igreja é de Deus. Ele está no meio dela. Ele atende as suas orações. Ele está no meio dela ( v. 18-20).
3. A Igreja é a comunidade que persegue um ideal de humildade diante de Deus e dos outros: os fracos são cercados de atenção e cuidado, cada individuo tem um valor inestimável. O pecador é instado a restaurar sua vida, a reconciliar-se com as pessoas, a se reunir em nome de Cristo.


A respeito dos conflitos de relacionamentos. Talvez, você diga, pastor eu não consigo restaurar meus relacionamentos destruídos. Eu não consigo fazer isto em minha vida. SOBRE OS PROBLEMAS, PRESTE ATENÇÃO NO QUE EU VOU FALAR:

1. FALE COM DEUS ANTES DE FALAR COM A PESSOA: converse com Deus sobre o problema. Se você é parte do problema, coloque sua vida diante de Deus. Peça para Deus curar a sua vida, restaurar a sua existência.

2. FAÇA O MELHOR PARA O BEM-ESTAR DA IGREJA: o que está em jogo não é a sua vida, é a vida de todo comunidade. O que está em jogo é o propósito estabelecido por Deus para a Igreja. Pense no que você pode oferecer para Igreja. Não ofereça sentimentos destrutivos. Ofereça o melhor da sua vida.

3. FORMULE MEIOS PARA SOLUCIONAR OS PROBLEMAS: da mesma forma que criamos os conflitos, podemos resolvê-los. Da mesma forma que construa dificuldades, posso construir soluções.
[1] Sermão pregado dia 03 de fevereiro de 2008, por ocasião do culto da manhã e à noite. Contexto da celebração da Eucaristia.

Investindo com ousadia o que recebi de Deus


A PARÁBOLA DOS TALENTOS
Mateus 25.14-30

TEMA: Investindo com ousadia o que recebi de Deus!
Como obter grandes resultados em sua vida


Introdução[1]: Em nosso encontro de hoje, gostaria de fazer uma reflexão sobre esta parábola, intitulada no Evangelho como: A Parábola dos Talentos. Pensei em um texto que pudesse nos levar a uma reflexão a respeito do nosso comportamento em relação aos nossos investimentos e que pudesse nos dar uma orientação em relação a como obter resultados concretos em nossos investimentos.
Algumas coisas que devemos ter em mente:
Tudo o que tenho na vida, tem uma fonte geradora – Deus
Tudo o que tenho na vida é resultado do meu comportamento
Tudo o que tenho na vida deve ser multiplicado.

Explicação:

A parábola era um recurso muito utilizado por Jesus. Ele partia de uma condição de vida, de uma história para trazer lições profundas a vida. Nesta parábola, Jesus destaca o comportamento de três pessoas, que receberam a incumbência de negociar os valores do seu senhor.
1. Cada um recebeu sua porção segundo a sua capacidade.
2. Cada um teve um comportamento diferente
3. Cada um recebeu uma porção diferente
Jesus expõe esta parábola para salientar a consagração e a fidelidade que devem caracterizar a vida dos discípulos na terra até o dia glorioso da sua vinda. Para cada personagem da parábola não faltava motivação, recursos para o investimento que Jesus esperava de cada um.

A) ALGUMAS LIÇÕES INICIAIS DESTA PARÁBOLA

Três maneiras de investir as coisas recebemos na vida

1. Primeiro homem (v. 16):

a) Recebeu a maior porção: cinco talentos.
b) Compreendeu a urgência: imediatamente saiu a negociar, v. 16
c) Senso de responsabilidade: sabia que aquilo não lhe pertencia.
d) Capacidade de investimento: transformou em mais cinco talentos: o que fazemos com as coisas que Deus está nos oferecendo. A questão não é receber pouco ou muito. A questão é que não podemos nos apresentar diante de Deus da maneira que ele nos chamou. Há uma necessidade de apresentar algo mais a Deus.
e) Temos que ter a capacidade de multiplicar o que recebemos



2. Segundo homem (v. 17):

a) Recebeu uma porção inferior do primeiro. Recebe apenas dois talentos.
b) Em nenhum momento ele sentiu-se inferior. Em momento algum ele reclamou do talento que recebeu. Cuidado: Não olhe para o que os outros têm na vida. Quando centramos nossa atenção nos resultados que os outros têm, não alcançamos nossos resultados. Perdemos o foco, perdemos nosso objetivo, perdemos a oportunidade de investir.
c) Ele não sentiu inveja do primeiro. Nós também não podemos sentir, pois é Deus que concede os dons. Não está em jogo simplesmente a nossa capacidade, mas a soberana vontade de Deus. É Deus que distribui conforme sua vontade.
d) Também compreendeu a urgência, logo multiplicou seus talentos.
e) Mostrou senso de responsabilidade
f) Mostrou capacidade de investimento
g) Ajustou sua conta com o seu Senhor, v. 19:


3. Terceiro homem, v. 18:

a) Recebeu a porção mais inferior. Tinha tudo para realizar o melhor trabalho, mas foi medroso e covarde. O medo nos impede de fazer grandes realizações em nossa vida.

“Coragem não é ausência de medo. É fazer o que se tem medo de fazer. É ter o poder de sair do terreno conhecido e progredir em um território” (Maxweel).

b) Antecipou uma preocupação que não existiu nos demais homens, v. 24-25: Os dois primeiros homens não olharam para a severidade do seu senhor, eles tão somente obedeceram sua ordem. Deixamos de fazer determinada coisas na vida, porque nos escondemos naquilo que as pessoas são. O que estava em jogo não era o caráter do senhor, mas a obrigatoriedade de multiplicar aquilo que ele recebeu.

c) Este homem não reconheceu sua fragilidade, sua incapacidade, seu medo. Ele não diz que não investiu, porque é medroso, mas porque seu senhor é severo. Quando não queremos fazer alguma coisa na vida, dizemos: “Não dá para fazer isto, porque o mercado não está bom, porque não tenho apoio, porque minha esposa não deixa”. Tome cuidado, às vezes, as dificuldades não são impostas, elas estão em nós. O problema não está nas pessoas, mas na nossa falta de coragem e ousadia.


d) É difícil enxergar nosso próprio erro, mas é muito fácil encontrar uma desculpa para legitimar nossa inoperância. É muito fácil dizer que os outros não nos dão possibilidades, mas é difícil dizer que não recebemos responsabilidades pela nossa maneira de administrá-las.

1. Às vezes nos falta imaginação: é isto mesmo, pode faltar criatividade, ousadia, imaginação.
2. Coragem de aventurar: às vezes, temos medo de nos aventurar, de percorrer outro caminho, de buscar outra alternativa.
3. Faltou interesse pela causa do mestre: muitos talvez não tenham interesse pela causa que defende, muitos preferem ficar com aquilo que recebeu e não multiplicar.

B) COMPRREENDENDO ALGUMAS COISAS SIGNIFICATIVAS:

1) Deus nos concede dons conforme a nossa capacidade, v. 15

O texto deixa claro que Deus nos concede dons conforme a nossa capacidade. Devemos lembrar a exortação bíblica: “a quem muito é dado, muito será comprado”. Cada um recebe de acordo com a vontade de Deus. É Deus que capacita a Igreja. Paulo afirma: “A manifestação do Espírito é concedida a cada um visando um fim proveitoso” (I Coríntios 12.7).
Por que nem todos são apóstolos? Por que nem todos são profetas? Por que nem todos são pastores e mestres?
a) Devemos compreender qual é o nosso papel na vida comunitária.
b) Devemos nos contentar com aquilo que recebemos de Deus. Lembre-se que apesar de Deus nos oferecer dons conforme a nossa capacidade, a determinação desta concessão não está estritamente relacionada a nossa capacidade, mas a vontade soberana de Deus.

2) Deus espera que multipliquemos aquilo que recebemos na vida: o próprio Deus espera que tenhamos resultados além daquilo que recebemos. Os resultados estão em nossa capacidade de investir e não nas mãos de Deus. Muitos talvez estejam esperando um grande resultado da parte de Deus. Mas, nesta parábola que consegue os resultados são os homens.

3) É Deus quem proporciona os talentos a cada um, segundo sua capacidade, portanto, você deve se contentar com aquilo que recebeu de Deus. Você não pode dizer eu recebi pouco. Não é pela quantidade de talentos que você é medido, mas pela maneira que você trabalha com eles. A quantidade não é o elemento mais importante, mas o que você faz com a quantidade que recebe. Você pode receber um único talento e saber administra-lo corretamente.

4) Devo me contentar com aquilo que Deus me deu: não podemos ficar insatisfeitos. Às vezes, não aceitamos com o que recebemos de Deus. Observe que a parábola deixa bem claro, que Deus concede os seus talentos conforme a nossa capacidade. Isto nos leva a entender que não podemos atribuir a Deus o nosso fracasso. Quanto mais capacidade demonstro ter, mais responsabilidades Deus me conferi. Tenho sido fiel no pouco, sobre o muito Deus me colocará. Sou fiel no muito sobre muito Deus me colocará.

5) Não posso atribuir aos outros os resultados negativos do meu trabalho: você já parou para pensar que quase sempre queremos escolher um bode expiatório para os nossos erros. Isto começou no Éden. Observe que na parábola, o terceiro servo atribui seu fracasso e a sua falta de capacidade de investimento ao caráter do seu Senhor. Sei que tu és severo. A questão que o texto nos aponta não está no caráter do Senhor, mas na falta de ousadia do servo, que medrosamente, enterrou seu talento. Observe que este servo tem uma dificuldade tremenda de encarar sua incapacidade, por isso, foi mais fácil falar que seu Senhor era severo.

TEMA: ALGUMAS RECOMENDAÇÕES PARA OS QUE DESEJAM OBTER MELHORES RESULTADOS EM SUA VIDA

1. Preocupe-se em fazer o trabalho que Deus lhe confiou com amor

Temos que tomar cuidado. Tudo o que nós fizermos deve ser feito com amor. “E tudo o que fizerdes, seja em palavra, seja em ação, fazei-o em nome do Senhor Jesus, dando por ele graças a Deus Pai”. Temos que tomar cuidado com o senso de obrigatoriedade. Isto nos prejudica e muito. Na vida cristã nada pode ser feito com obrigatoriedade. Pedro exortou: “pastoreai o rebanho de Deus que há entre vós, não por constrangimento, mas espontaneamente”.

2. Preocupe-se em fazer o trabalho que Deus lhe confiou com responsabilidade

Começamos pela advertência paulina: “Fazei tudo sem murmurações nem contendas” (Filipenses 2.14). A murmuração é destrutiva. Ela nos distancia da excelência. Você já observou o quanto é difícil fazer alguma coisa na Igreja sem murmurar. Às vezes, somos um trator para trabalhar na Igreja, mas passamos a maior parte do tempo murmurando. Quando penso em responsabilidade não penso somente na idéia de realizar a obra do Senhor corretamente, mas penso também, na idéia de fazer a obra do Senhor com alegria.
A palavra murmuração significa: insatisfação, reclamação, queixume. Você deve conhecer aquele tipo de pessoa que faz algo, mas também sempre denigre alguém, murmura ou critica.
Fazer o trabalho com responsabilidade implica em fazer o trabalho com a maior alegria possível, para que possamos colher os frutos do nosso trabalho. Devemos buscar a excelência naquilo que fazemos.



3. Preocupe-se em fazer o trabalho que Deus lhe confiou com coragem

Início com a advertência do apóstolo Paulo: “de maneira que as minhas cadeias, em Cristo, se tornaram conhecidas de toda a guarda pretoriana e de todos os demais e a maioria dos irmãos, estimulados no Senhor por minhas algemas, ousam falar com mais desassombro a palavra de Deus” (Filipenses 1.13-14).
Deus mandou que Josué fosse forte e corajoso. Não há como prescindir na coragem na realização do nosso trabalho. Ela é extremamente importante. Observe que na parábola dos talentos, faltou coragem para o terceiro homem. Ele teve medo. O apóstolo Paulo disse: “Por esta razão, pois, te admoesto que reavives o dom de Deus que há em ti pela imposição das minhas mãos. Porque Deus não nos tem dado espírito de covardia, mas de poder; de amor e de moderação” (II Timóteo 1.6-7). A covardia pode ser uma afronta contra Deus. Não estou falando de uma coragem sem responsabilidade, isto se chama burrice. Josué era corajoso, mas era também um grande estrategista. Neemias era corajoso, mas também era estrategista. Eles sabiam. Uniam a coragem, responsabilidade e visão.
Em outro momento o apóstolo Paulo afirmou: “Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar” (II Tm 2.15).

4. Preocupe-se em fazer o trabalho que Deus lhe confiou com excelência

Iniciemos este ponto, buscando as idéias do apóstolo Paulo. Paulo afirma em Romanos 12.6-8, que temos diferentes dons, segundo a graça de Deus, que nos foi dada e segundo a proporção da fé.
a) Se ministério, dediquemos ao ministério
b) O que ensina, esmere-se no faze-lo.
c) O que exorta, faça com dedicação
d) O que contribui com liberalidade
e) O que preside, com diligência
f) O que exerce a misericórdia, com alegria:

Observemos as palavras:

a) Dedicação
b) Esmere-se
c) Dedicação: paraclesis: o que exorta, deve exorta com a finalidade de trazer encorajamento.
d) liberalidade: honestidade de mente, simplicidade e sinceridade, virtude de alguém livre de pretensão e hipocrisia
e) diligência: afobação, com pressa, ansiedade, diligência, ansiedade em executar, promover, ou empenhar-se por algo, fazer com toda diligência, interessar-se com muita seriedade
f) alegria


5. Preocupe-se em fazer o trabalho que Deus lhe confiou com dedicação:

Paulo afirmou: “para isso é que eu também me afadigo, esforçando-me o mais possível, segundo a sua eficácia que opera eficientemente em mim” (Colossenses 1.29).
Temos visto que Deus nos capacita e opera em nós a eficácia necessária. Mas, Paulo reconhece que existe uma necessidade do esforço humano. ele se esforça o máximo. Paulo tem um profundo senso de responsabilidade e excelência.
“Assim corro também eu, não se meta; assim luto, não como desferindo golpes no ar. Mas esmurro o meu corpo e reduzo à escravidão, para que, tendo pregado a outros, não venha eu mesmo a ser desqualificado” (I Coríntios 9.26-27).
Como posso ser desqualificado no meu trabalho?
a) quando corro sem meta, ou seja, não tenho objetivos claros na minha vida cristã.
b) Quando não disciplino adequadamente a minha vida. Paulo reduz sua própria à escravidão.
Paulo nos ensina: “preservando a palavra da vida, para que no dia de Cristo, eu me glorie de que não corri em vão, nem me esforcei inutilmente” (Filipenses 2.16). A excelência do ministério Paulino estava centrada na palavra de Deus. Paulo tinha uma profunda preocupação de fazer a obra do Senhor da melhor maneira possível. Ele não tinha como objetivo central agradar a homens, mas sim a Deus.

6. Preocupe-se em fazer o trabalho que Deus lhe confiou com humildade;

“Nada façais por partidarismo ou vanglória, mas por humildade, considerando cada um os outros superiores a si mesmo” (Filipenses 2.3). Qualquer coisa que eu fizer que não seja sobre a égide da humildade, pode me tornar orgulhoso. Qualquer coisa que eu faço que prevaleça o partidarismo pode destruir tudo que tenho feito.

CONCLUSÃO:

TRÊS PERGUNTAS:

1. Que personagem desta parábola eu me identifico?
2. Eu tenho investido com ousadia aquilo que Deus me confiou?
3. Eu tenho sido negligente no meu trabalho?
[1] Estudo elaborado para o encontro de segunda-feira, dia 23/06/2008.

quinta-feira, 13 de março de 2008

Mude suas atitudes!

É isto mesmo, você deve mudar suas atitudes frente aos desafios que a vida lhe impõe. Todo desafio que surge em nossa vida exige de nós uma nova estratégia. Os problemas da vida variam muito e sempre surgem de formas e intensidades diferentes.
Nossa mente adotada de inteligência deve constantemente reascender o poder da criatividade.
Em momentos de dificuldades, procure encontrar a melhor maneira para enfrentá-las. Se os problemas mudam constantemente, nossa capacidade de solucioná-los também deve mudar. Nunca enfrente os problemas com a mesma postura. Crie novas possibilidades. Algumas pessoas são extremamente reservadas em relação a novos caminhos que devem percorrer. Marcel Proust, afirma: "A viagem da descoberta não consiste em ver novas paisagens, mas em ter novos olhos". Cristo ensinou: “Se os teus olhos foram bons todo o ser corpo será luminoso, mas se teus olhos forem maus, todo o teu corpo estará em trevas”. Precisamos mudar nossos olhos. Começar a enxergar a vida sobre o prisma da bondade, da felicidade, da paz e do amor. Tudo é uma questão de foco. Comece mudando as concepções que você nutre acerca da sua própria vida. Valorize-se mais, redescubra aspectos que você esqueceu sobre a sua própria pessoa. Tenha um novo olhar sobre você. Perceba o quanto você é especial, singular, criativo, dinâmico e inteligente. Deixe de lado, o que as pessoas falam acerca da sua pessoa. O importante é sua visão sobre si mesmo. E isto não depende do que as pessoas falam, mas de como você se enxerga. Comece a construir uma nova postura na sua vida. Transforme seu olhar destrutivo pelo olhar da vida. Tudo vai mudar, inclusive você. As pessoas notarão significativas mudanças em sua vida. Talvez, você esteja precisando olhar um pouco mais para a sua vida e perceber o quanto você é criativo, dinâmico, inteligente. A questão não é descobrir algo novo em você, mas perceber sua vida com novos olhos. Olhos da beleza, da paz, do amor, da vida, da paixão, do otimismo, da esperança, da alegria, da disposição, da renovação, da fé. Quando você passa a enxergar a sua vida com este olhar, tudo muda, inclusive você! As coisas que lhe cercam ganham mais sentido. Você passa a reconhecer coisas que antes não lhe davam significado.

quarta-feira, 12 de março de 2008

Você faz a diferença!

O sucesso não é somente uma questão de oportunidade. John Maxweell afirma que o sucesso é uma construção e não apenas um resultado que virá no futuro. Ele começa agora. Ninguém melhor do que você para construir as estratégias para o sucesso. Deus lhe concede mais um dia para você trasnformá-lo em uma linda obra de arte. Ninguém fará isto por você! Portanto, comece agora a construir o sucesso. Para tanto, é preciso que você tenha uma visão correta de si mesmo. Você é uma pessoa especial, dotado de capacidade, emoções, inteligência. Use todo o seu potencial na construção do seu sucesso. Segundo, construa uma visão correta das circunstâncias que acontecem no seu dia. Não veja as adversidades com um acontecimento destrutivo, mas como uma oportunidade de crescimento, de reflexão que o ajudará a conduzir a vida por um outro prisma. Terceiro, construa atitudes que faça diferença em sua vida. "Todo desafio tem uma oportunidade e toda oportunidade um desafio" (Maxweel). O que muda é atitude que você tem frente aos desafios e oportunidades da vida. Lembre-se, você pode fazer diferença em sua própria vida! Você é a mais bela obra da criação de Deus!








Tempo de ser feliz é hoje!

Todo ser humano deseja a felicidade. Mas, quase sempre temos uma visão distorcida dela. Passamos a maior parte do nosso tempo a procura da felicidade e não percebemos que cada minuto é uma oportunidade da gente ser feliz. Como diz, o poeta mineiro, Rubem Alves: "E a gente fica esperando que ela haverá de chegar depois da formatura, do casamento, do nascimento, da viagem, da promoção, da loteria, da eleição, da casa nova... E ela não chega porque a alegria não mora no futuro mas só no agora. Ela está lá, modesta e fiel, no espaço da casa, no espaço da rua. Se não a encontramos, não é culpa dela. É culpa nossa. Nossos pensamentos andam muito longe dos lugares onde ela mora e, por isso, nossos olhos não a podem ver". O tempo de ser feliz é hoje. Jesus falou: "Não vos inquieteis com o dia de amanhã, pois o amanhã trará os seus cuidados, basta a cada dia o seu próprio mal" (Mt 6.34). Felicidade não é ter a vida isenta de dificuldades. As dificuldades surgem de forma inexorável. Ser feliz, portanto, não é questão de não se ter problemas na vida, mas criar estratégias para que possamos transformar os problemas em oportunidades. É preciso entender que a felicidade mora muito mais perto do que imaginamos. Ela está em nós, nas pessoas que relacionamos e inquestionavelmente em Deus. Como dizia Santo Agostinho: "Tu és minha alegria".