segunda-feira, 23 de junho de 2008

Como solucionar conflitos

APRENDENDO COM CRISTO[1]:
COMO RESOLVER OS CONFLITOS NA VIDA COMUNITÁRIA
Mateus 18. 1-35


INTRODUÇÃO: Estou fazendo uma série de sermão intitulada: APRENDENDO COM CRISTO. Em nossas reflexões fizemos algumas considerações de como Jesus nos ajuda a superar nossas limitações, as adversidades da vida, aprendemos com Cristo como podemos superar uma religiosidade do desencanto e hoje gostaria de compartilhar com os irmãos como Jesus nos ensina a resolver os conflitos que surgem dentro da comunidade de fé.
Para tanto, vamos estudar o capítulo 18 de Mateus, que ao meu modo de ver trata esta questão de forma muito específica.
Faremos a abordagem de duas maneiras:

1. Primeiramente, veremos o que coloca em risco a comunhão na Igreja, em outras palavras, veremos quais são os conflitos que podem afetar a unidade, a paz, a vida e a comunhão da Igreja. Nossa atenção, portanto, recairá sobre algumas atitudes que o texto nos apresenta que pode fazer com que a comunidade de fé se descaracterize em sua identidade.

2. Segundo, veremos como Jesus soluciona os conflitos existentes. Neste sentido, entendo que Jesus mostra que a comunidade não está incólume de enfrentar ou até mesmo gerar os seus conflitos, mas sobretudo, a comunidade tem condições de solucionar os problemas que surgem ao longo da construção da sua identidade.

Hoje, pela manhã concentrarei minha atenção naquilo que produz os conflitos na vida comunitária e à noite mostrarei como Jesus nos ensina a superar os conflitos na vida da Igreja.
Antes, de analisar as atitudes que geram conflitos na comunidade de fé, gostaria de fazer algumas considerações que julgo importante:

1. A IGREJA ENQUANTO COMUNIDADE DE FÉ NÃO ESTÁ INCÓLUME DOS CONFLITOS DE RELACIONAMENTOS: conquanto sejamos cristãos regenerados, podemos ser protagonistas dos conflitos que surgem na vida da Igreja. Podemos ser tocados por sentimentos que não sejam os sentimentos de pessoas que não tiveram um encontro real com Cristo. Podemos estar aqui, mas podemos não estar comprometidos com a comunhão da Igreja.

2. A IGREJA ENQUANTO COMUNIDADE DE FÉ PODE NÃO CUMPRIR O SEU PAPEL COMO TAL: explico: A Igreja enquanto comunidade de fé, pode não viver esta realidade em sua essência, mas talvez em sua aparência. Pode ser que a Igreja como tal não seja um lugar de comunhão, de paz, de restauração, mas palco de disputas, rivalidades, problemas e crises.

3. A IGREJA ENQUANTO COMUNIDADE DE FÉ PODE SER UM LUGAR EM QUE SE PREVALEÇE ATITUDES DESTRUTIVAS: Mateus mostra isto acontecendo na vida dos discípulos. Eles que haviam experimentado a graça de estar com Jesus, de andar com Jesus, de ouvir as palavras do Mestre, agora revelam atitudes antagônicas ao Reino de Deus. Eles começam a mostrar ambição, rivalidade, ofensa, escândalos e outras coisas.

4. A IGREJA ENQUANTO COMUNIDADE É A COMUNIDADE DESEJADA POR DEUS, v. 10: É a comunidade que está em torno das palavras de Cristo e em torno do Pai. Na comunidade construída, ou originada por Cristo deve se prevalecer a vontade de Deus e não a vontade humana. Na comunidade do Pai deve prevalecer o amor, a humildade, o acolhimento, a restauração, o companherismo, o respeito, a compaixão e o perdão.


Explicação: Com isto em mente, gostaria de centrar minha atenção no capítulo 18 e perceber a importância do texto às nossas vidas. O texto que lemos pode ser considerado uma narrativa única em que Mateus tem como objetivo mostrar a partir das ações de Cristo como pode ser superado os conflitos que surgem nos relacionamentos da comunidade de fé, mas que também, podem ser conflitos que surgem em qualquer relacionamento pessoal.
Podemos sustentar que Mateus 18 é um discurso unitário pela indicação que Mateus faz no capítulo 19.1: “Concluindo Jesus estas palavras”. Outra evidência é que as temáticas estão relacionadas entre si. Elas fazem parte de um único discurso de Cristo, construído a partir da polêmica levantada pelos discípulos que em determinado momento questionaram sobre quem era o maior no Reino dos Céus (18.1).
Mateus parece sugerir que a comunidade dos cristãos é uma comunidade que enfrenta o perigo da ambição, do escândalo, do desprezo, da ofensa, da falta de compaixão, da incapacidade de perdoar. Todos estes problemas colocam em risco a vida da comunidade de fé. Eles podem até fazer com que as pessoas se afastem da vida comunitária (v. 14). A comunidade cristã pode ser abalada por ofensas pessoais e, sobretudo, por ressentimentos, amargura e ódio.


O QUE COLOCA EM RISCO A COMUNHÃO NA IGREJA?

1. O PERIGO DA SUPERIORIDADE, v. 1: este é um perigo que qualquer grupo social enfrenta. Nós podemos desenvolver o senso de superioridade. Os discípulos na caminhada com Cristo começam a enfrentar este sentimento destrutivo. Eles começam a disputar. Eles querem saber que é o maior entre eles.
Os discípulos querem saber quem é o maior entre eles? Maior (meizon: mais forte, o mais importante, o superior). Observem que Jesus não leva em consideração este tipo de questionamento. Ele não está preocupado com a sua capacidade ou não. Não é esta disposição que deve caracterizar a vida dos discípulos ou a comunidade de fé. O primeiro problema que coloca em risco a vida comunitária é o senso de que você não necessita de ninguém. É o sentimento de auto-suficiência.

2. O PERIGO DA OFENSA, v. 6: Tropeçar significa, literalmente, colocar uma pedra no caminho de alguém, ou colocar obstáculo em sua vida. Pode ser entendido como fazer a pessoa cair, ofender alguém ou ainda deixar a pessoa irritada. A palavra tropeço, portanto, pode ser traduzida como ofensa. Qualquer pessoa que ofender alguém, ou fizer alguém errar na comunidade prejudica a vida comunitária.
Nós temos que tomar cuidado para não ferir as pessoas. Somos seres humanos e nos relacionamos com diversas pessoas. Mas, Mateus diz que não podemos ofender aquelas pessoas que estão começando na fé (pequenos), aqueles que são imaturos.
Mateus nos alerta para o perigo de criar obstáculos na vida das pessoas. Às vezes, ofendemos as pessoas com as nossas palavras, com os nossos comentários, com os nossos comportamentos, com as nossas ações.

3. O PERIGO DO DESPREZO, v. 10: A palavra desprezo, literalmente, significa ter um baixo conceito sobre a pessoa, olhar a pessoa com diferença, ou estar por cima dela. Jesus reconhece o perigo de ter uma visão distorcida das pessoas, de julgar as pessoas a ponto de desprezá-la. Quantas vezes, olhamos com olhar de desprezo. Olhamos com indiferença para as pessoas. Não lhe damos o valor que devemos dar. Ou ainda, julgamos acima delas. Desvalorizamos as pessoas, porque não temos uma visão correta delas, porque não as amamos como deveríamos amar.

4. O PERIGO DA INTRIGA, v. 15: hamarthia: errar o alvo. Cometer um erro contra nós, fazer algo contra a nossa vida. Jesus fala do perigo dos relacionamentos destrutivos. Há possibilidade de ofender as pessoas, de fazer com que as pessoas se sintam magoadas, tristes, ofendidas. Quando fazemos algo contra as pessoas estamos errando o alvo. Não éramos para viver desta maneira. Não era para nós vivermos assim.
Jesus com este trecho quer acabar com os maus entendidos dentro da Igreja. Ele não quer que sua comunidade seja um palco de rivalidade, de crises, de conflito, de problemas de relacionamentos.
Atuamos negativamente na vida de alguém, quando:

· Não amamos como deveríamos amar
· Quando ressaltamos apenas os aspectos negativos da sua personalidade: cada um de nós carrega um defeito
· Quando expomos as pessoas publicamente ao ridículo
· Quando menosprezamos
· Quando somos indiferentes
· Quando falamos mal
· Quando não conseguimos mais ouvi-la
· Quando não conseguimos mais sorrir com ela.

5. O PERIGO DE NÃO SE PERDOAR, v. 32-33: Jesus ao falar da parábola do credo incompassivo, fala do perigo de não se exercitar o perdão no contexto da comunidade de fé. Quando não existe perdão, não existe misericórdia, compaixão, amor.
Qualquer pessoa que se dispõe a relacionar-se precisa saber a importância do perdão. Hannah Arendt , no seu livro a Condição humana, descreve a importância do perdão. Ela descreve o poder de perdoar. Ela afirma que existem atos irreversíveis na vida. Ela afirma que uma vez praticado qualquer ato, ele se torna irreversível, ou seja, ele não pode ser suspenso, não há caminho de volta. Daí, a necessidade de perdoar. Sem o perdão estaríamos perpetuamente ligados a um único ato realizado, ou seja, toda ação subseqüente seria paralisada.
Para esta filósofa o contrário do perdão é o desejo de vingança, que por sua vez, clama pela retaliação.
Portanto, ela afirma que o perdão é portanto, a capacidade de eliminar essa recursividade do mal, ou seja, de repetir o erro. O perdão anula o mal e permite a criação de um novo ato. Sem o perdão, o bem é impossível, pois estaríamos na seqüência infinita de reparações, retaliações e vinganças.
Por isso, não podemos pagar o mal com o mal. Se assim fazemos mantemos viva o ciclo destrutivo da maldade que impera na vida das pessoas. A única maneira de estancar a maldade que alguém lança contra a nossa vida é perdoando.
Qual o perigo de não perdoarmos? Corremos o risco de não sermos perdoados por Deus.

CONCLUSÃO DA PRIMEIRA PARTE:

Irmãos, nesta primeira parte, vimos que na comunidade de fé surgem problemas que tentam descaracterizá-la enquanto uma comunidade que vive a comunhão, a paz, o amor, a misericórdia, o perdão.
Vimos os seguintes problemas: 1. o perigo de considerarmos superior aos outros, o perigo de ofendermos as pessoas, 3. o perigo de menosprezarmos as pessoas, o perigo de fazermos com que as pessoas errem o alvo e por último, o perigo de não colocarmos em prática o perdão.
Mas, não gostaria de encerrar esta mensagem apenas apontando os perigos, quero extrair algumas lições sobre estes problemas, para que a noite a gente compreenda o como podemos superá-los.

QUAIS SÃO AS LIÇOES QUE PODEMOS EXTRAIR PARA AS NOSSAS VIDAS? Vejamos algumas considerações

1. Todo conflito que coloca em risco a vida comunitária tem sua origem no ser humano: observem que são os seres humanos os principais protagonistas. Observem que são os discípulos que geram toda a discussão. São os discípulos os protagonistas destes problemas. Lembre-se: DEUS QUER O MELHOR PARA A VIDA DA IGREJA! DEUS QUER QUE TENHAMOS UMA VISÃO CORRETA DAS PESSOAS. DEUS QUER QUE TENHAMOS SENTIMENTOS CORRETOS ACERCA DOS OUTROS. Todo conflito dentro da comunidade da fé é fruto da natureza humana: Deus não deseja que a sua comunidade viva em conflito. Para Deus a comunidade deve ser o lugar do acolhimento, do perdão, do amor, da paz, da tranqüilidade, do fortalecimento da nossa fé.

2. Todo conflito dentro da comunidade de fé coloca em risco a sua identidade: não importa a dimensão e a natureza do conflito, ele sempre colocará em risco a identidade da comunidade e distanciará a comunidade dos propósitos de Deus para ela. Maxweel, no livro: Vencendo com as pessoas – afirma: “Os conflitos são como câncer: quando mais cedo é detectado, maior a possibilidade de ser combatido com sucesso”.

3. Todo conflito dentro da comunidade de fé surge da não observância da Palavra de Deus (v.10): quando não praticamos a Palavra de Deus em nossa vida tropeçamos, literalmente, significa cometer um erro. Quando praticamos a Palavra de Deus buscamos satisfazer a vontade de Deus e não a nossa. O conflito surge justamente quando colocamos em prática a nossa vontade e não a vontade de Deus.

4. Todo conflito coloca em risco o sucesso da comunidade de fé: o sucesso da Igreja depende da maneira como lidamos com as adversidades e as diferenças que cercam as nossas vidas. Qualquer conflito dentro da Igreja coloca em risco o sucesso da Igreja enquanto comunidade de fé.



TEMA: COMO RESOLVER OS CONFLITOS OU PROBLEMAS DE RELACIONAMENTOS DENTRO DA COMUNIDADE DE FÉ?

1. TENHA UMA VISÃO CORRETA DE SI MESMO, 1: são dois problemas que distorcem nossa visão ou que geram conflito dentro da comunidade de fé, conforme o texto. 1. Quando consideramos superiores as pessoas: ou seja, queremos estar acima delas. Achamos que somos os melhores. 2. Quando nos sentimos inferiores. Qualquer uma destas visões significa que estamos construídos uma visão distorcida de nós mesmos. Ninguém dentro da igreja é maior ou menor. Podemos ser mais experiências, mas nunca superior ao outro. Podemos ter mais tempo de vida cristã, mas nunca poderemos ser superior aos outros. Isto não me tornará mais importante diante de Deus. Isto não me levará a um patamar de superioridade. Cristo sempre me verá como filho de Deus.

2. SEJA O QUE CRISTO QUER QUE VOCÊ SEJA, v. 3: Cristo sugere que sejamos como crianças. No texto aparece a palavra converter, que não é metanóia, mudança de mente. Aqui Cristo pede que os discípulos mudem de conduta, de postura, de comportamento, ou seja, que os discípulos sigam o exemplo da criança em sua simplicidade e humildade. Eles deveriam substituir o orgulho que nos leva a se sentir superior pela humildade, que significa rebaixar, ficar abaixo. Se desejamos resolver conflitos dentro da Igreja, se desejamos uma comunidade saudável, precisamos ser o que Cristo quer que sejamos. Devemos nos comportar como Cristo deseja.

3. VALORIZAR AS PESSOAS COMO ELAS REALMENTE SÃO, v. Jesus pede que olhemos para os simples. Que tenhamos respeito para com os simples. A comunidade embora seja a comunidade de Cristo é composta por pessoas simples.
Jesus nos ensina a valorizar as pessoas como ele mesmo valorizou (v.11). Ele restaurou os simples, os que estavam desviados, os que estavam perdidos, aqueles que ninguém valorizava.

4. TOME A INICIATIVA, v. 15: Não importa se você ofendeu ou foi ofendido: Deus espera que você dê o primeiro passo. Não espere a iniciativa da outra pessoa. Talvez ela nunca tome a iniciativa. Rick Warren diz: “Quando a comunhão é prejudicada ou rompida, planeje imediatamente uma conferência de paz. Não fique procrastinando, arrumando desculpas, nem prometa: Dou um jeito nisso um dia desses. Programe um encontro o mais rápido possível. Demoras só aprofundam ressentimentos e pioram a situação. Quando se trata de conflitos, o tempo não cura nada; ele faz que as mágoas se aprofundem” (p. 135).

5. CONFESSE SUA PARTE NO CONFLITO: assuma seus erros. Assuma que você é responsável também pelos problemas. Nenhum conflito de relacionamento é gerado unilateralmente. Se você deseja restaurar um relacionamento, admita seus próprios erros. Admita a sua parte no conflito. Rick Warren, afirma: “a confissão é uma ferramenta poderosa para a reconciliação. Freqüentemente, a forma de lidarmos com um conflito cria um problema ainda maior do que o problema inicial em si. quando você começa admitindo humildemente seus erros, isso neutraliza a raiva da outra pessoa e desarma o seu ataque, porque ela provavelmente esperava que você ficasse na defensiva. Não dê desculpas nem transfira a culpa; apenas confesse sinceramente qualquer participação que você tenha tido no conflito. Aceite a responsabilidade pelos erros e peça perdão” (p.137) .
Tenha coragem de assumir seus erros no conflito.

6. PERDOE DE FORMA ILIMITADA, v. 21-22: para resolver conflitos, para existir harmonia na vida comunitária, para as pessoas se entenderem é preciso perdoar sempre. Perdoar de forma ilimitada. Jesus não nos ensina apenas a perdoar uma única vez, mas todas as vezes que forem necessárias. O perdão não tem limite. Ele está acima de qualquer diferença que nos distancia. Ele é superior as ofensas. Ele neutraliza o ódio, a raiva, o rancor, o ressentimento. Perdoe sempre. Perdoe de forma imitada. Perdoe as pessoas que te ofendeu, perdoe as pessoas que te magoaram, perdoe pessoas que te machucaram.

Perdoar é dar uma oportunidade para a pessoa reconstruir aquilo que ela realmente é. É uma oportunidade para ela mostrar o seu verdadeiro valor. É uma oportunidade que você oferece para a pessoa continuar vivendo na sua vida. É uma oportunidade que você dá para ela reconstruir um relacionamento melhor com você.

Aquele que se dispõe a perdoar as pessoas, obedece o Evangelho de Cristo. Aquele que dispõe a perdoar as pessoas entende que a vida cristã não é uma brincadeira.

7. INVISTA CONTRA O PROBLEMA, NÃO CONTRA A PESSOA, v. 23-27: Observem a parábola do rei compassivo. Ele ajusta a sua causa com o seu credor. Mas, ele não centra a atenção na pessoa, mas sim no problema: “E o senhor daquele servo, compadeceu-se, mando-o embora e perdoou-lhe a dívida” (v. 27). Observe que o rei sentiu compaixão do servo. Ele resolveu o problema centrando sua atenção nas dívidas e não na pessoa. Após a conversa ele sentiu profunda compaixão. Para o bem da comunhão da Igreja, você precisa deixar de lado todo intriga, problemas. Nunca desvalorize a pessoa por conta do problema.

John Maxweel, no seu livro – Vencendo com as pessoas, afirma: “Nunca permita que a situação seja mais importante que o relacionamento”.

CONCLUSÃO:

A Igreja é a não é um ajuntamento de pessoas. Jesus neste capítulo mostra o que pode colocar em risco a identidade da Igreja. Vimos que existem perigos reais: o perigo da superioridade, da ofensa, da mágoa, o perigo de desprezarmos as pessoas, o perigo da falta de perdão. Sobre a Igreja, gostaria que você guardasse três considerações finais:

1. A Igreja antes de tudo é a comunidade de discípulos de Cristo: É Ele que nos guia. É ele que dirige as nossas vidas. Nós somos apenas seus seguidores.
2. A Igreja é a comunidade do Pai: a Igreja é de Deus. Ele está no meio dela. Ele atende as suas orações. Ele está no meio dela ( v. 18-20).
3. A Igreja é a comunidade que persegue um ideal de humildade diante de Deus e dos outros: os fracos são cercados de atenção e cuidado, cada individuo tem um valor inestimável. O pecador é instado a restaurar sua vida, a reconciliar-se com as pessoas, a se reunir em nome de Cristo.


A respeito dos conflitos de relacionamentos. Talvez, você diga, pastor eu não consigo restaurar meus relacionamentos destruídos. Eu não consigo fazer isto em minha vida. SOBRE OS PROBLEMAS, PRESTE ATENÇÃO NO QUE EU VOU FALAR:

1. FALE COM DEUS ANTES DE FALAR COM A PESSOA: converse com Deus sobre o problema. Se você é parte do problema, coloque sua vida diante de Deus. Peça para Deus curar a sua vida, restaurar a sua existência.

2. FAÇA O MELHOR PARA O BEM-ESTAR DA IGREJA: o que está em jogo não é a sua vida, é a vida de todo comunidade. O que está em jogo é o propósito estabelecido por Deus para a Igreja. Pense no que você pode oferecer para Igreja. Não ofereça sentimentos destrutivos. Ofereça o melhor da sua vida.

3. FORMULE MEIOS PARA SOLUCIONAR OS PROBLEMAS: da mesma forma que criamos os conflitos, podemos resolvê-los. Da mesma forma que construa dificuldades, posso construir soluções.
[1] Sermão pregado dia 03 de fevereiro de 2008, por ocasião do culto da manhã e à noite. Contexto da celebração da Eucaristia.

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